Controlo de Temperatura e Umidade
Porque a qualidade do ar interior nas escolas é uma prioridade?
5 de maio de 2024
Nos últimos anos, especialmente durante e após a pandemia, percebemos a importância da qualidade do ar interior (QAI). Mas o impacto de uma má QAI vai muito além da COVID-19, sendo um fator crítico durante a temporada de gripes e alergias – especialmente nas escolas.
As crianças em idade escolar são extremamente vulneráveis aos efeitos de um ambiente com ar de má qualidade, e isso pode afetar diretamente a saúde e o desempenho acadêmico. Mas quais são os desafios enfrentados pelas escolas e como podemos superá-los para garantir um ambiente saudável para todos?

Por que a qualidade do ar interior nas escolas é tão importante?
A maioria de nós passa cerca de 90% do tempo em ambientes internos, e isso inclui os estudantes. Pesquisas revelam que os níveis de poluição do ar interno podem ser até 5 vezes mais altos do que os medidos ao ar livre. A má QAI está entre os cinco principais riscos ambientais para a saúde pública, segundo o Conselho Consultivo Científico da Agência de Proteção Ambiental (EPA).
As escolas enfrentam um problema particularmente grave quando se trata de QAI:
Crianças vulneráveis: Os sistemas respiratórios e imunológicos das crianças ainda estão em desenvolvimento. Elas respiram mais rapidamente do que os adultos, o que significa que absorvem mais poluentes do ar por unidade de peso corporal.
Asma e alergias: Aproximadamente uma em cada 13 crianças em idade escolar sofre de asma, frequentemente agravada pela má qualidade do ar. Essa condição é uma das maiores responsáveis por faltas escolares.
Altos níveis de CO2: O ar mal ventilado em salas de aula pode levar ao acúmulo de dióxido de carbono. Pesquisas mostram que isso reduz a concentração e os desempenhos, causando efeitos semelhantes ao de alunos que falham refeições importantes, como o café da manhã.
Riscos diversos à saúde: Além de problemas respiratórios, uma QAI deficiente pode causar dores de cabeça, irritação nos olhos, cansaço excessivo e, em casos extremos, contribuir para condições graves, como intoxicação por monóxido de carbono.
Para os professores, o impacto também não pode ser ignorado. Relatórios recentes indicam que 72% dos professores no Reino Unido consideram a QAI nas salas de aula abaixo do padrão, afetando tanto sua concentração quanto a dos alunos.

Quais são os desafios para manter uma boa QAI nas escolas?
Garantir uma boa QAI nas escolas não é uma tarefa simples. Entre os maiores desafios estão:
Equipamentos ineficazes: Muitas escolas possuem sistemas HVAC antigos ou insuficientemente mantidos.
Custos crescentes de energia: Por conta dos altos custos para operar sistemas de aquecimento e ventilação, algumas escolas evitam abrir janelas ou manter os equipamentos funcionando por muito tempo.
Ambientes inadequados: Estruturas como salas portáteis nem sempre possuem isolamento ou ventilação adequados, comprometendo a qualidade do ar.
Localização próxima a áreas poluídas: Muitas escolas estão situadas ao lado de avenidas movimentadas, ficando expostas a altos níveis de poluição externa.
Ambientes geradores de poluentes: Aulas de química, madeira, têxteis e outras atividades geram resíduos ou partículas que impactam ainda mais a qualidade do ar.
Combinados, esses fatores criam um ambiente que pode ser prejudicial à saúde de alunos e professores e um obstáculo ao aprendizado.
Como melhorar a qualidade do ar nas escolas?
Definir estratégias eficazes para melhorar a QAI nas escolas é essencial para proteger a saúde das crianças e maximizar seu potencial de aprendizado. Algumas medidas incluem:
Ventilação adequada: Sistemas modernos de ventilação devem fornecer ar limpo continuamente, filtrando poluentes internos e mantendo a temperatura e a umidade ideais.
Monitoramento constante: A introdução de sensores inteligentes para medir CO2, partículas finas (PM2.5 e PM10) e outros poluentes em tempo real pode ajudar na identificação de problemas antes que eles afetem os ocupantes.
Manutenção preventiva: Equipamentos de HVAC devem ser inspecionados e reparados regularmente para garantir máxima eficiência e eficácia na filtragem de poluentes.
Proximidade a fontes de poluição: Escolas em áreas com alto índice de poluição externa podem precisar de sistemas de filtragem mais avançados.
Educação de práticas saudáveis: Incentivar hábitos simples, como abrir janelas quando possível ou evitar materiais tóxicos em atividades escolares, também contribui.
A solução inovadora da Edge IoT
Na Edge IoT, estamos comprometidos em criar um ambiente escolar mais saudável para as crianças. Desenvolvemos uma gama de sensores inteligentes que monitoram constantemente fatores como temperatura, umidade, concentração de CO2 e partículas finas. Em conjunto com esses sensores, criamos o Sistema de Pontuação de Edifício Saudável, uma solução escalável e inteligente que avalia detalhadamente a qualidade do ar e as condições gerais do ambiente escolar.
O Sistema de Pontuação de Edifício Saudável não apenas ajuda a identificar problemas de QAI, mas também aumenta a eficiência energética e reduz custos operacionais. Além disso, proporciona insights claros e acionáveis para gestores escolares priorizarem a saúde dos alunos e a sustentabilidade.
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